Bárbara Cereja Arquitetura

Em 31 de maeço relembramos com muito pezar o falecimento de Zaha Hadid, grande ícone da arquitetura mundial. E para não passar em branco, vou repostar o texto que escrevi para a revista digital Ci9arch, publicado em 07/06/2016.  Confira a publicação original em  ZHA - Uma visita cheia de emoção Foto: extraída da internet. (Para cego ver: no plano principal da imagem está Zaha Hadid, mas foto mostra apenas acima do seu busto. Ela veste uma roupa preta de gola com detalhes em riscos brancos, contornando a gola. O cabelo esvoaçando, sorrindo, olhando para o lado. Ao fundo um homem branco com camisa azul escuro e paletó preto. Pessoas ao redor indicam um local movimentado.) Aquele não seria um domingo comum. Não seria para nós e muito menos para a equipe do escritório Zaha Hadid Architects, a qual nos receberia para uma visita técnica após tão pouco tempo da notícia que havia abalado a todos.

Quando a gente começa a pesquisar e estudar mais sobre um determinado assunto, é fato que muitas coisas relacionadas começem a surgir bem na sua frente. No meu caso, estudando arquitetura de interiores e acessibilidade, não poderia deixar de olhar com outros olhos para um público também específico: os idosos.

Tem sido cada vez mais comum observarmos pisos táteis aplicados nas calçadas e em edificações públicas ou de uso coletivo. Nos grandes centros de compras, os shoppings , percebemos este tipo de sinalização de piso próximo a escadas, elevadores e escadas rolantes. Algumas pessoas até emitem opinião sem conhecer a fundo a real necessidade desses pisos em relevo. Dizem que pode atrapalhar os usuários de cadeiras de rodas, idosos ou pessoas que andam arrastando os pés. Afinal, estes pisos realmente atrapalham? Servem apenas para pessoas cegas que usam bengalas?

Credibilidade, é algo que todos os profissionais desejam, mas como conseguir sendo jovem, ou tendo pouca experiência?                                           Foto extraída da Internet (Descrição para cego ver: na imagem um bebê sorrindo, sentado numa cadeira de escritório onde está pendurado um paletó. Ele está vestindo roupa social com gravata e uma de suas mãos aparece apoiada num computador tipo notebook.) Antigamente, a busca pela autoridade e credibilidade resultavam em um único pensamento: quanto mais graduado sou, mais credibilidade eu tenho. Não é isso?  Nos dias de hoje, a busca pela graduação ainda continua tendo sua grande importância, mas já não dita mais as regras do jogo. Pensem comigo: hoje, em uma negociação com um cliente, quem ele contrataria?