Aconteceu em Recife-PE, entre os dias 07 a 16 de janeiro, a Fenahall (Feira Nacional de Artesanato da Chevrolet Hall). Aproveitei que minha avó estava aqui na cidade e a levamos para passear.
Logo na chegada a surpresa: vagas para idosos ou pessoas com deficiência não existiam. E qual a sugestão do segurança? "Deixa ela aí na calçada esperando enquanto vocês vão até o estacionamento". Qual a reação da minha vó? "E eu vou ficar sozinha aqui esperando?". Lógico que não fizemos isso, e ela teve que andar conosco o percurso do estacionamento até o acesso principal (e único) do evento.
Após entrarmos não acabaram as surpresas.
O percurso da feira foi feito de uma forma com que obrigatoriamente, para visitar todas as barracas de artesanato, teríamos que ir até o final da feira, uma distância muito longa não só para uma pessoa de 81 anos, mas para qualquer outra com deficiência ou mobilidade reduzida.
O percurso da feira foi feito de uma forma com que obrigatoriamente, para visitar todas as barracas de artesanato, teríamos que ir até o final da feira, uma distância muito longa não só para uma pessoa de 81 anos, mas para qualquer outra com deficiência ou mobilidade reduzida.
Ao longo da feira mais surpresas, ou melhor, barreiras arquitetônicas. Em alguns trechos da feira as barracas estavam dispostas dois degraus acima do nível do percurso. Tive que tirar uma foto para mostrar a dificuldade da minha avó em chegar nas barracas.
Além disso, onde essa diferença de nível atingia o percurso, improvisaram rampas como as da foto abaixo, que mesmo revestidas em tecido vermelho, fizeram muitas pessoas tropeçarem ou descer sem perceber o desnível assim, bem diante dos meus olhos.
De repente esse público (pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida) não visita feiras de artesanato nem tem poder aquisitivo o bastante para serem considerados consumidores, vocês não acham?


Comentários
Um grande abraço e continue neste belo rumo!!!!!